George Washington expandiu a produção de grãos em sua plantação, onde mais de 300 pessoas estavam sendo escravizadas quando ele morreu em 1799. John Quincy Adams e William Howard Taft conseguiram novos empregos no governo, como congressista e chefe de justiça da Suprema Corte, respectivamente. Thomas Jefferson fundou a Universidade da Virgínia. Enquanto isso, Teddy Roosevelt embarcou em uma extensa expedição pela floresta amazônica.
Essas são apenas algumas das maneiras como ex-presidentes passaram seu tempo após deixar, possivelmente, o cargo mais importante do planeta. Embora a vida após a Casa Branca seja diferente para cada um deles, ela se mostrou bastante lucrativa nos últimos tempos. Esses ex-líderes capitalizaram sua influência e base de fãs para garantir palestras bem pagas, contratos de livros e outros acordos. Agora, Donald Trump leva isso a um novo patamar, tornando-se a primeira pessoa a ganhar US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bilhões) com atividades políticas menos de quatro anos após perder a reeleição. Tudo isso enquanto faz sua terceira tentativa pela Casa Branca. Aqui está uma análise da riqueza pós-presidencial de todos os ex-presidentes ainda vivos.
Donald Trump
Patrimônio Líquido: US$ 3,8 bilhões (R$ 20 bilhões)
Donald Trump, o presidente mais rico da história dos EUA, terminou seu primeiro mandato em dificuldades financeiras, com todo o seu império imobiliário—propriedades comerciais, hotéis, contratos de licenciamento—sofrendo sob o peso combinado de uma pandemia global e um presidente em conflito com o público americano. No entanto, Trump, que já havia sobrevivido a quatro falências, dois processos de impeachment e constantes escândalos, encontrou uma maneira de sair dessa situação mais uma vez: desde que deixou o cargo, sua fortuna disparou, chegando a triplicar em seu ponto máximo. O bilionário reestruturou e quitou bilhões de dólares em dívidas e viu seu negócio de golfe e resorts prosperar. Mas o maior impulso para a conta bancária de Trump, pelo menos no papel, veio do Truth Social, que é sua versão do Twitter e, apesar de ter arrecadado apenas US$ 3,4 milhões (R$ 18 milhões) nos 12 meses até junho e registrado uma perda líquida de US$ 380 milhões (R$ 2 bilhões), aparentemente se tornou uma forma de os comerciantes de varejo investirem pessoalmente em seu presidente favorito e em suas perspectivas. A plataforma está avaliada em cerca de US$ 3 bilhões (R$ 17 bilhões). Seus ativos valem quase US$ 1,7 bilhão (R$ 9 bilhões), ajudando-o a garantir uma posição de volta na lista Forbes 400 após ter ficado de fora duas vezes nos últimos três anos.