Israel: O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou nesta quinta-feira que Israel vai retomar imediatamente as negociações para o fim da guerra e para a libertação dos reféns mantidos em Gaza.
Foi a primeira resposta de Netanyahu à proposta de trégua apresentada pelo Egito e pelo Catar, que o Hamas aceitou na segunda-feira.
A proposta prevê um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de 10 dos 20 reféns vivos mantidos em Gaza pelo Hamas, além de 18 corpos. Em troca, Israel libertaria cerca de 200 prisioneiros palestinos.
Falando com soldados perto da fronteira de Israel com Gaza, Netanyahu disse que ainda estava determinado a aprovar os planos para derrotar o Hamas e capturar a cidade de Gaza, local que concentra mais de um milhão de pessoas e quase metade da população do território palestino.
Em um sinal de crescente desespero com as condições na Faixa de Gaza, moradores protestaram contra a guerra. Centenas de pessoas se reuniram nesta quinta-feira na cidade de Gaza em uma marcha organizada por vários sindicatos civis.
O Ministério da Saúde de Gaza disse que pelo menos 70 pessoas foram mortas em ataques israelenses nas últimas 24 horas. Outras duas pessoas morreram devido à desnutrição, elevando para 271 o número de palestinos que morreram de fome desde o início da guerra em outubro de 2023.
Estados Unidos: Parlamentares do Texas aprovaram uma redistribuição do mapa eleitoral do estado. A manobra tem o objetivo de aumentar a quantidade de deputados republicanos no Congresso, após as eleições legislativas do ano que vem. Em resposta, o governador da California, Gavin Newsom, do Partido Democrata, prometeu fazer o mesmo no estado mais populoso do país.
O Partido Republicano, do presidente Donald Trump, tem atualmente uma maioria apertada na Câmara dos Deputados, mas teme perder a hegemonia nas próximas eleições, por causa da queda de popularidade de Trump. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira nos Estados Unidos indica que 55% dos americanos desaprovam o governo do atual presidente, enquanto 40% manifestam apoio. Cerca de 5% dos entrevistados não souberam responder.
*Com informações da Agência Reuters
Fonte: Agência Brasil