Cursar uma universidade em 2024 era o sonho de 80% dos estudantes que responderam pesquisa realizada no fim do ano passado pelo Instituto Semesp e pela Worklaove, plataforma de orientação e desenvolvimento de carreiras. Ao mesmo tempo que os jovens querem ingressar em um curso superior, a realidade para quem já concluiu a graduação se mostra cada vez mais desafiadora.
Estudo realizado pelo Instituto Semesp mostra que 1 a cada 3 está alunos que se formaram em cursos como história, relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem, química e nutrição está desempregado no Brasil.
Além disso, o estudo mostra que os profissionais com graduação e que trabalham na área de formação recebem cerca 27,5% a mais que aqueles que atuam fora da área.
Metade dos egressos que exercem atividade remunerada recebem, conforme o levantamento, entre R$ 3.000 e R$ 10 mil mensais. O valor médio da renda mensal bruta desses egressos ficou em R$ 4.640.
A pesquisa foi realizada entre agosto e setembro deste ano e considerou as respostas de 5.681 egressos do ensino superior, tanto da rede pública quanto da privada, em todos os estados do país.
Por meio da sua assessoria de imprensa, a ESPM informa que o índice de empregabilidade dos alunos de seu curso de Relações Internacionais é de 84%, considerando os formandos do segundo semestre de 2023. Esse percentual, apurado dois meses após a formatura pela Diretoria de Inovação da ESPM, inclui todos os recém-formados do respectivo semestre. E cita, por exemplo, que curso de Relações Internacionais forma profissionais capazes de lidar com mercados complexos, organizações civis, governos, empresas multinacionais e instituições internacionais.
“As oportunidades são amplas e abrangem diversas frentes, permitindo que os profissionais apliquem seus conhecimentos em cultura, história, política, economia e sociedade em nível mundial adquiridos no curso”, diz Alexandre Uehara, coordenador do curso de RI da ESPM.
Além das áreas com maior e menor empregabilidade, o levantamentou traz ainda uma análise sobre o porcentagem de alunos que estão empregados, mas trabalhando em uma área que não é a de formação.
