Durante anos, Daniel Santini seguiu o percurso tradicional da advocacia brasileira: atendimento presencial, dependência de indicações e foco nos trâmites formais do Direito Previdenciário. Mas, ao observar o cotidiano de segurados que chegavam aos seus direitos tarde demais, ou sequer chegavam, percebeu que havia um problema estrutural maior do que a burocracia: a falta de acesso à informação. Com quase duas décadas de atuação, Santini identificou um descompasso crítico entre o sistema jurídico e o cidadão comum. Em um cenário em que o brasileiro já resolvia finanças, saúde, educação e relacionamentos pelo celular, a advocacia permanecia presa ao papel.
“Se a vida do cidadão está no digital, por que a advocacia permanece no analógico?”
O movimento que começou como inquietação tornou-se transição estratégica. Daniel passou a traduzir conceitos densos em conteúdos acessíveis, vídeos educativos e orientações diretas, transformando redes como Instagram e WhatsApp em canais de democratização jurídica e a iniciativa mudou o fluxo de atendimento. Pessoas de toda parte do país começaram a buscar suporte, enviar dúvidas e solicitar orientação. O escritório deixou de ser um espaço físico e passou a atuar como hub digital de informação e atendimento. A mudança também atraiu um novo público: advogados que queriam replicar a estratégia.
Com a crescente demanda por orientação profissional, Daniel estruturou sua experiência em um framework próprio: o Método Santini 100K, voltado para advogados presidencialistas que desejam construir autoridade digital sem perder ética e técnica.
A metodologia reúne práticas de comunicação jurídica simples e responsável, atendimento humanizado, gestão profissional do escritório, estratégias digitais e automação de escala sustentável. Segundo Santini, o futuro da advocacia é híbrido, técnico, acessível e centrado no ser humano.
O Direito como instrumento de impacto social
Para além da digitalização, Daniel defende que a advocacia previdenciária exige preparo emocional e propósito claro. O campo lida com temas sensíveis: invalidez, pobreza, vulnerabilidade familiar, doença e proteção social. Sua abordagem combina técnica jurídica, inteligência emocional e visão filosófica sobre o papel do advogado.
“Advogados não aplicam apenas leis; participam de processos decisivos na vida das pessoas.”
Essa visão permeia também seu método de formação: performance e tecnologia servem ao propósito, não o contrário. Santini sustenta que escritórios modernos precisam se entender como organizações: com métricas, processos, automação, gestão financeira e estrutura profissional. Sem isso, afirma, o advogado se torna “operador de urgências”. Com isso, passa a ser agente de transformação social.
Conexão com nomes técnicos e formação de novos profissionais

Nos últimos anos, Daniel ampliou seu alcance ao se conectar com especialistas que compartilham a visão de renovação da advocacia. Um dos parceiros intelectuais, mentor e hoje amigo pessoal é o professor e ex-juiz federal Frederico Martins, hoje à frente da EPREV. Martins, que protagonizou decisões relevantes na magistratura, deixou o cargo de juiz federal para atuar diretamente na formação de advogados, movimento raro no país. Sua entrada no setor reforça a ideia de que o conhecimento jurídico moderno deve ser colaborativo, acessível e orientado à prática. Para Santini, essa transição simboliza uma nova era: a técnica não é mais um território exclusivo, mas um patrimônio compartilhado.
Hoje, Daniel Santini atua em três dimensões: Atendimento jurídico nacional, especialmente em casos de complexidade previdenciária; Formação profissional, através do Método Santini 100K; Produção de conteúdo educativo, que se tornou referência na internet para segurados e advogados. Sua meta é ampliar o acesso à informação e contribuir para uma advocacia mais ética, eficiente e alinhada às transformações digitais.
“Direito não é apenas lei, é ferramenta de impacto e inclusão social”, resume.
Combinando visão empresarial, inovação, linguagem acessível e propósito, Santini representa uma geração de profissionais que está redesenhando a advocacia previdenciária no Brasil.
