O Nobel de Economia de 2025 reconhece o poder transformador da inovação, e acende um alerta para as empresas que ainda não estruturaram Conselhos Consultivos como bússola estratégica para o futuro.
Em outubro de 2025, os economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt receberam o Prêmio Nobel de Economia por suas contribuições decisivas ao entendimento do crescimento econômico baseado na inovação contínua e na chamada destruição criativa, termo cunhado por Joseph Schumpeter, mas que ganhou nova vida nas mãos desses pesquisadores.
A tese central é simples, porém brutal: para que o novo surja, o velho precisa morrer. E esse processo, cada vez mais veloz, é o motor da prosperidade, ou da extinção, no mundo dos negócios.
A inovação não é mais uma vantagem competitiva. Ela é sobrevivência.
Empresas como Kodak, Nokia e Blockbuster foram soterradas não por concorrentes melhores, mas por sua própria incapacidade de reagir ao novo ciclo de destruição criativa. Enquanto isso, modelos ágeis e ambiciosos como Netflix, Tesla e Nubank souberam surfar essa onda, transformando ruptura em prosperidade.
E o que isso tem a ver com o empresário brasileiro?
Tudo.
No Brasil, onde 90% das empresas são familiares, muitos fundadores ainda centralizam decisões, resistem à delegação e, por consequência, à transformação. A ausência de uma governança estruturada pode tornar o negócio refém da estagnação, exatamente o que os premiados pelo Nobel alertam.
Nesse contexto, surge com força uma solução que vem ganhando corpo no país: o Conselho Empresarial Consultivo.
Mais acessível que um Conselho de Administração e mais estratégico que um comitê informal, esse tipo de conselho oferece ao empresário um espaço seguro para pensar o negócio, confrontar ideias, antecipar riscos e tomar decisões com inteligência coletiva.
É no Conselho que a inovação pode ser debatida antes de ser imposta. Onde as perguntas certas são feitas. Onde o fundador encontra apoio para sair da operação sem sair da estratégia. E onde a sucessão, a profissionalização e a reinvenção deixam de ser fantasmas e se tornam planos.
O recado do Nobel de 2025 é claro:
O crescimento não é linear. Ele exige rupturas. E, para romper com o velho, é preciso coragem, método e visão.
A destruição criativa vai continuar, com ou sem sua permissão. A diferença estará em quem se preparou para atravessá-la com estratégia. E isso, como mostram os Conselhos Consultivos bem estruturados, nunca é uma jornada solitária.

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