A guerra entre Irã e Israel completa sete dias e os ataques se intensificam. Enquanto Israel atinge mais uma instalação nuclear iraniana, do outro lado, mísseis atingem um hospital israelense.
Na manhã de hoje (19), mísseis iranianos destruíram o centro médico de Soroka, na cidade de Beersheba, em Israel. De acordo com o diretor do hospital, Shlomi Kodesh, 40 pessoas ficaram feridas.
O departamento mais atingido estava vazio no momento do ataque. A Guarda Revolucionária do Irã disse que o objetivo era acertar bases militares e de inteligência que ficam próximas ao hospital.
O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esteve no local do ataque e destacou que o Irã não pode enriquecer urânio. Ele ainda destacou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o governo israelense estão comprometidos em impedir que o regime iraniano não tenha uma arma nuclear.
Já Trump afirmou que tem um plano para entrar na guerra e ajudar Israel, mas ainda não se decidiu e vai esperar. Segundo o presidente americano, o Irã deveria ter aceitado um acordo. Segundo ele, o Irã quer marcar um novo encontro para conversar sobre um possível cessar-fogo e que estuda essa possibilidade, enquanto ainda mantém um diálogo aberto.
O líder supremo do Irã já havia rejeitado um ultimato do governo americano de se render a Israel. Hoje, a ministra de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou Washington sobre o quanto seria perigoso os Estados Unidos promoverem uma intervenção militar e que isso poderia trazer consequências negativas imprevisíveis.
O fim do conflito entre os dois países parece estar longe de acontecer. Israel continua mirando em instalações nucleares do Irã. O principal ataque de hoje foi contra o reator na cidade de Arak. O porta-voz do exército israelense ainda confirmou ataques em outras três cidades iranianas.
A expansão da ofensiva de Israel tem obrigado a saída de civis no Irã. Uma das principais rotas de escape tem sido na fronteira com a Turquia. O cenário é considerado o mais grave em entre os dois países em décadas. Autoridades locais estimam cerca de 300 mortos de ambos os lados.
Fonte: Agência Brasil