As forças militares de Israel emitiram, por volta das 10h30, desta segunda-feira (16), horário de Brasília, um alerta de evacuação de grande parte da capital do Irã, Teerã, antes de novos ataques israelenses. No comunicado, em língua persa, o porta-voz israelense diz que “nas próximas horas”, o exército planeja uma nova ação, como feito nos últimos dias, para atacar a infraestrutura militar iraniana.
Irã acusa Israel de ter matado pelo menos 224 pessoas desde o início dos ataques, na semana passada. 90% das vítimas seriam civis, conforme informou um porta-voz do Ministério da Saúde iraniano.
Do lado de Israel, 24 pessoas morreram atingidas pelos iranianos e quase 600 ficaram feridas, sendo 10 em estado grave. Em quatro dias, 370 mísseis balísticos de médio alcance e centenas de drones foram lançados contra Israel. Pelo menos 30 locais em Israel foram atingidos.
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O presidente israelense, Isaac Herzog, visitou nesta segunda-feira, a cidade de Petah Tikva, no centro de Israel, onde quatro civis foram mortos pelos ataques iranianos. Já o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que a cidade de Teerã “está em chamas” por causa da ação dos pilotos israelenses. Nesta segunda, Netanyahu voltou a repetir que a “Força Aérea israelense controla os céus de Teerã”.
Segundo o porta-voz das Forças Militares Israelenses, Effie Defrin, pelo menos 20 quartéis iranianos foram atacados, junto com mais de cem lançadores de mísseis terrestres. Jornais israelenses apontam que o exército também atacou instalações de energia, sistemas de radar e um avião de reabastecimento iraniano no Aeroporto de Mashhad, nordeste do Irã, a 2,3 mil quilômetros de Israel. Esse é o alvo mais distante até agora.
Do lado do Irã, o ministro das Relações Exteriores, Esmaeil Baghaei, acusa Israel de ter atacado um hospital infantil universitário em Teerã. O vice-ministro de Relações Exteriores disse que o prédio do ministério também foi alvo de um ataque aéreo, deixando vários civis feridos. A agência de notícias iraniana divulgou imagens de estilhaços e civis feridos, adultos e crianças, em uma área residencial urbana.
Fonte: Agência Brasil