O governo dos Estados Unidos publicou, hoje, a nova estratégia de segurança nacional e de política externa. Entre os pontos principais estão o fim da migração em massa e a maior presença militar na América Latina. Veja esse e outros destaques no nosso giro pelo mundo.

Estados Unidos
Num documento de 33 páginas, o governo dos Estados Unidos reforça a doutrina “America First”: América em primeiro lugar. O novo plano de Donald Trump fala de um reajuste da presença militar global para enfrentar ameaças urgentes no hemisfério ocidental.
Segundo o texto, a era da imigração em massa acabou e é preciso proteger as fronteiras. O governo americano também defende a paz através da força. A nova estratégia também quer reequilibrar o comércio com a China e manter a política em relação a Taiwan.
Venezuela
Durante um programa de TV, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu que os brasileiros apoiem a soberania do país sul-americano. Em português, misturando palavras em espanhol, Maduro agradeceu ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra pelo boné que recebeu. O líder venezuelano também enfatizou a parceria entre os dois países.
As declarações aconteceram enquanto as Forças Armadas dos Estados Unidos anunciavam um novo ataque contra um barco suspeito de transportar drogas no Pacífico Oriental. Quatro pessoas morreram na ação.
Estados Unidos
Os presidentes da República Democrática do Congo e de Ruanda assinaram, em Washington, um acordo de paz, mediado pelos Estados Unidos. O pacto tem como objetivo encerrar quase 30 anos de conflito na região. Além de um cessar-fogo permanente, o acordo prevê o desarmamento das forças não-estatais, o retorno dos refugiados e concede aos Estados Unidos acesso preferencial a minerais estratégicos da área.
Desde 1998, o Leste do Congo vive um conflito que envolve dezenas de grupos armados. O avanço do grupo rebelde M23, que, segundo a ONU, é apoiado por Ruanda, agravou ainda mais a crise. Em janeiro, o M23 assumiu o controle de Goma e forçou dezenas de milhares de pessoas a fugir.
Índia
Pelo quarta dia seguido, passageiros da maior companhia aérea da Índia enfrentam cancelamentos de voos e longas filas nos balcões de atendimento. A IndiGo tem tido problemas operacionais após novas regras limitarem as horas de trabalho dos tripulantes.
A companhia diz que não conseguiu ajustar as escalas a tempo. Mais de mil voos foram cancelados, incluindo todas as partidas da capital Nova Délhi. Hoje, autoridades da aviação civil concederam uma isenção temporária de algumas das novas medidas para que a empresa consiga sair da crise.
Fonte: Agência Brasil
