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Filme sobre Zeca Pagodinho será rodado em 2026; Juliana Knust fala sobre seu papel

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Três anos depois do anúncio, a cinebiografia de Zeca Pagodinho ganhou data para o início das gravações: o primeiro semestre de 2026. E quem contou a novidade foi Juliana Knust, 44. A atriz irá interpretar Mônica, companheira do sambista, na fase da juventude -e o convite partiu do próprio Zeca. “É uma honra viver no mesmo tempo que Zeca. Ele é um ídolo que, ao longo de tantos anos, nos ensina com sua arte a levar a vida com leveza.”

Juliana reconhece a conexão pessoal com o projeto. “Minha relação com Zeca e sua família é muito especial. Somos próximos, e esse laço se fortaleceu de forma natural. Hoje eles são minha família. Zeca e Mônica são verdadeiros seres de luz.”

Ela até brincou sobre a demora com o início da produção: “Desde que começaram a falar sobre o filme, fico brincando para apressarem as gravações. O tempo está passando pra mim, daqui a pouco vou ter que interpretar a Mônica em outra fase da vida (risos).”

Recentemente, a atriz foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz na China pelo trabalho na série “Estranho Amor”, que estreou no canal AXN Brasil em outubro de 2024. A estatueta ficou com Yan Tang, de “Flores de Xangai”, mas a indicação teve um significado especial para Juliana.

“As emoções que colocamos em cena podem ser compreendidas em qualquer lugar do mundo. Ter tocado o público chinês ajuda a lembrar que a violência doméstica não é um problema apenas no Brasil -é uma questão mundial”.

Na trama, ela dá vida a Vânia, uma mulher que escancara a realidade da violência doméstica. “Tive contato com uma dor que, infelizmente, é muito real para muitas mulheres. Quando eu digo muitas, são muitas mesmo. Mais de 21 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de agressão nos últimos 12 meses. O lar, que deveria ser um lugar de acolhimento, muitas vezes se transforma em cenário de medo e violência.”

Ainda sem data confirmada, “Estranho Amor” está prevista para ser exibida na Record. Para Juliana, a TV aberta pode ampliar o alcance da mensagem da novela. “Muitas mulheres podem se identificar com as cenas e encontrar força para se libertar e conquistar a paz que tanto sonham.”

Enquanto isso, no Globoplay, a reprise de “Celebridade” (2003) faz Juliana revisitar os primeiros anos de sua trajetória. Para a atriz, assistir novamente às próprias cenas na trama de Gilberto Braga (1945-2021) é como abrir um baú repleto de memórias especiais. “A Sandra foi uma personagem marcante para mim. Eu era tão jovem… Foi um trabalho intenso, cercado de grandes nomes, e eu me sentia no meio de um furacão”, relembra.

Hoje, porém, ela enxerga tudo com outros olhos. “Consigo olhar com carinho e até com uma certa compaixão para aquela Juliana que ainda se sentia tão insegura e queria provar seu valor.” A insegurança, aliás, foi uma sombra constante no início da carreira, alimentada pela pressão estética.

“Cresci profissionalmente em um universo onde a imagem sempre foi cobrada, e isso me fez duvidar de mim muitas vezes. Tinha uma voz interna que sempre perguntava: ‘Será que eu sou boa o suficiente?'”, relata a atriz, que chegou a adoecer.

“Passei por uma depressão, precisei de ajuda, de terapia, de acolhimento. Quando olho para minha carreira hoje, vejo uma trajetória de coragem – de alguém que não teve medo de se reinventar, mesmo com medo”, reflete.

Depois de duas décadas na Globo, a despedida em 2016 não significou um rompimento, mas uma reinvenção. “Minha saída não foi resultado de nenhum rompimento brusco, mas de um novo momento profissional, tanto meu quanto da emissora. Desde então, segui explorando novos formatos e plataformas, me desafiando como artista.”

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