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Ativistas brasileiros da flotilha são libertados na Jordânia

Os 13 brasileiros da flotilha humanitária que seguia em direção à faixa de Gaza levando alimentos, foram libertados após negociações conduzidas pelo governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil, em Tel Aviv. Eles foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia e libertados.

Diplomatas das embaixadas em Tel Aviv e em Amã, capital da Jordânia, receberam os ativistas, que foram transportados para a capital jordaniana em veículo providenciado pela embaixada brasileira. Ainda não há previsão de volta para o Brasil.

A deputada federal, Luizianne Lins (PT-CE), está entre os integrantes liberados.

As mais de 40 embarcações da flotilha interceptadas, em águas internacionais, pelo exército de Israel na semana passada levavam mais de 400 ativistas de várias nacionalidades.

Segundo o Movimento Global à Gaza, a informação é de que, junto com os brasileiros, todos os ativistas ainda não deportados iriam deixar a prisão, no deserto de Negev, localizado entre Gaza e o Egito.

Um integrante da flotilha, Nicolas Calabrese, que tem cidadania italiana e mora no Brasil, já havia sido deportado. Ele desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, nessa segunda-feira, onde foi recepcionado e contou como foi a abordagem dos soldados israelenses à flotilha.

“A interceptação foi completamente violenta. Com fuzis, mais de 15 soldados da Marinha israelense abordando e entrando nos nossos navios, apontando pra gente com fuzis, armas e com os rostos cobertos, encapuzados”.

Nesta terça-feira (7), os organizadores da flotilha indicam que outras 9 embarcações partiram da Itália e estão cruzando o mar mediterrâneo em direção à Faixa de Gaza.


Fonte: Agência Brasil

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